Skip to navigation Skip to navigation Skip to search form Skip to login form Skip to footer Ir para o conteúdo principal
Accessibility options
Accessibility profiles
Content adjustments
Text size
Line height
Text spacing
Color adjustments
Orientation adjustments

Mensagens do blog por Laise Guimarães

Título: “RUSH hour” na Terapia Intensiva: Identificação Rápida das Causas de Choque com Ultrassonografia à Beira do Leito
Título: “RUSH hour” na Terapia Intensiva: Identificação Rápida das Causas de Choque com Ultrassonografia à Beira do Leito

|Introdução

O Protocolo RUSH (Rapid Ultrasound in Shock) emergiu como uma ferramenta indispensável na terapia intensiva, especialmente em situações críticas de pacientes em estado de choque. Neste artigo, exploraremos o que é o Protocolo RUSH, como é aplicado, quem pode realizá-lo, o equipamento necessário, suas vantagens notáveis e as limitações a serem consideradas.

 

|O que é o Protocolo RUSH?

O Protocolo RUSH é uma abordagem de ultrassonografia à beira do leito desenvolvoda para realizar uma avaliação rápida e abrangente de pacientes em instabilidade hemodinâmica à beira leito. Ele se concentra em quatro áreas principais: a bomba (coração), o tanque (E-FAST) e os tubos (aorta, veia cava inferior e veia de MMII),  buscando identificar as causas do choque de maneira rápida e eficiente.

 

|Aplicação do Protocolo RUSH

A aplicação do Protocolo RUSH é sequencial e sistemática. Cada área é avaliada de forma rápida, fornecendo informações cruciais para orientar decisões terapêuticas imediatas. A avaliação cardíaca, a análise das cavidades torácia e abdominal e a verificação veia cava inferior, aorta abdominal e veia femoral são realizadas em questão de minutos.

 

|Quem Pode Realizar o Protocolo RUSH?

Profissionais de saúde treinados em ultrassonografia à beira do leito são os mais adequados para realizar o Protocolo RUSH. Médicos, enfermeiros e outros profissionais de terapia intensiva que possuam conhecimentos específicos em ultrassonografia podem aplicar essa ferramenta de exame físico à beira leito.

 

|Equipamento Necessário

O Protocolo RUSH requer equipamentos de ultrassom portáteis ou ultra portáteis. A sonda sugerida para uma varredura inicial pode ser a sondas cardíaca ou convexa, permitindo uma avaliação completa das áreas alvo sem despender de muito tempo. Outras sondas podem ser utilizadas num segundo momento para maior especificidade quando há alguma anormalidade relevante melhor demonstrada por um transdutor específico. A portabilidade do equipamento é crucial, permitindo sua utilização em diferentes locais da unidade de terapia intensiva.

 

|Vantagens do Protocolo RUSH

Identificação Rápida de Causas de Choque: O Protocolo RUSH oferece uma avaliação rápida, possibilitando a identificação imediata das causas do choque. Por ser uma ferramenta de exame físico, esta modalidade não tem o poder de mudar o prognóstico. O fator que faz sim a diferença é o correto tratamento despendido o mais rápido possível. 

Orientação Terapêutica Imediata: As informações obtidas orientam diretamente as decisões terapêuticas, permitindo intervenções rápidas e direcionadas.

Redução do Tempo de Diagnóstico: Comparado a abordagens tradicionais, o protocolo RUSH reduz significativamente o tempo necessário para diagnosticar as causas do choque. O protocolo além de reduzir o tempo de diagnóstico, também minimiza o custo pois racionaliza a investigação formal.  

Minimização da Exposição à Radiação: Ao utilizar ultrassom, o Protocolo RUSH evita a exposição excessiva e ou desnecessária à radiação, especialmente importante em pacientes pediátricos e grávidas.

 

|Limitações do Protocolo RUSH

Operador dependente: A precisão do Protocolo RUSH está diretamente relacionada à habilidade e experiência do operador em ultrassonografia. O quanto antes um profissional integra esta habilidade em sua prática, mais experiência e melhor será na captura e interpretação dos achados. 

Limitações em Obesidade ou Gases: A presença de obesidade excessiva, enfisema subcutâneo ou gases em alças intestinais podem dificultar a obtenção de imagens adequadas.

Avaliação Pontual: O RUSH é mais eficaz na avaliação de estruturas num determinado momento clínico, provendo um panorama da integridade de orgão mais comumente associados ao choque. O diagnóstico em alguns cenário requer a repetição do estudo para uma melhor avaliação e monitorização clínica.

 

|Conclusão

O Protocolo RUSH representa uma revolução na avaliação de pacientes em estado de choque na terapia intensiva. Sua aplicação sistemática e a capacidade de fornecer informações cruciais em tempo real fazem dele uma ferramenta inestimável para os profissionais de saúde. No entanto, é essencial reconhecer suas limitações e garantir a formação adequada da equipe para uma implementação eficaz.

 

|Referências

Jones A, Kline J. "Use of point-of-care ultrasound to diagnose cause of undifferentiated hypotension in the ED." Am J Emerg Med. 2018;36(7):1289-1292.

Perera P, Mailhot T, Riley D, Mandavia D. "The RUSH exam: Rapid Ultrasound in SHock in the evaluation of the critically ill." Emerg Med Clin North Am. 2010;28(1):29-56.

Lichtenstein D. "Whole body ultrasonography in the critically ill." Springer Science & Business Media, 2010.

Atkinson PR, McAuley DJ, Kendall RJ, et al. "Abdominal and Cardiac Evaluation with Sonography in Shock (ACES): an approach by emergency physicians for the use of ultrasound in patients with undifferentiated hypotension." Emerg Med J. 2009;26(2):87-91.

Moore CL, Copel JA. "Point-of-care ultrasonography." N Engl J Med. 2011;364(8):749-757.

Volpicelli G, Elbarbary M, Blaivas M, et al. "International evidence-based recommendations for point-of-care lung ultrasound." Intensive Care Med. 2012;38(4):577-591.

Expert Round Table on Ultrasound in ICU. "International expert statement on training standards for critical care ultrasonography." Intensive Care Med. 2011;37(7):1077-1083.

Neskovic AN, Edvardsen T, Galderisi M, et al. "Focus cardiac ultrasound: the European Association of Cardiovascular Imaging viewpoint." Eur Heart J Cardiovasc Imaging. 2014;15(9):956-960.

Rudski LG, Lai WW, Afilalo J, et al. "Guidelines




  
  • admin@medtraining.com.br
  • +55 11 917296487
  • +55 11 999999999

Copyright © 2024 Medtraining. 

Scroll to top