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Mensagens do blog por Laise Guimarães

Luzes do Foco Cirúrgico: Ultrassonografia à Beira Leito Perioperatória
Luzes do Foco Cirúrgico: Ultrassonografia à Beira Leito Perioperatória

|Introdução

A ultrassonografia à beira de leito perioperatória é uma técnica de imagem não invasiva que permite aos cirurgiões avaliar rapidamente e com precisão a anatomia do paciente e guiar procedimentos cirúrgicos. O uso da ultrassonografia perioperatória tem aumentado nos últimos anos devido às suas vantagens, como portabilidade, baixo custo e facilidade de uso.

 

|Benefícios da Ultrassonografia à Beira de Leito Perioperatória

Avaliação anatômica rápida e precisa: A ultrassonografia perioperatória permite aos cirurgiões visualizar em tempo real a anatomia do paciente, incluindo órgãos, vasos sanguíneos e estruturas nervosas. Isso ajuda a reduzir o risco de complicações cirúrgicas, como lesão de estruturas vitais e sangramento excessivo.

Orientação de procedimentos cirúrgicos: A ultrassonografia perioperatória pode ser usada para guiar procedimentos cirúrgicos, como biópsias, drenagem de abscessos e inserção de cateteres. Isso aumenta a segurança e a eficácia desses procedimentos, reduzindo o risco de complicações.

Monitoramento pós-operatório: A ultrassonografia perioperatória pode ser usada para monitorar o paciente após a cirurgia, avaliando a presença de complicações, como sangramento, infecção e trombose. Isso permite que o cirurgião tome medidas imediatas para tratar essas complicações, reduzindo o risco de sequelas graves.

 

|Aplicações da Ultrassonografia à Beira de Leito Perioperatória

A ultrassonografia perioperatória pode ser usada em uma variedade de procedimentos cirúrgicos, incluindo:

Cirurgia geral: Avaliação da cavidade abdominal, fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e baço. Orientação de procedimentos como biópsias hepáticas e drenagem de abscessos.

Cirurgia vascular: Avaliação de artérias e veias, detecção de trombose e aneurismas. Orientação de procedimentos como inserção de cateteres arteriais e venosos.

Cirurgia cardíaca: Avaliação do coração, pericárdio e grandes vasos. Orientação de procedimentos como pericardiocentese e inserção de cateteres cardíacos.

Cirurgia torácica: Avaliação dos pulmões, pleura e mediastino. Orientação de procedimentos como biópsias pulmonares e drenagem pleural.

Cirurgia abdominal: Avaliação do fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins, baço e intestinos. Orientação de procedimentos como colecistectomia laparoscópica e apendicectomia laparoscópica.

Cirurgia ginecológica: Avaliação do útero, ovários, trompas de Falópio e vagina. Orientação de procedimentos como histerectomia laparoscópica e ooforectomia laparoscópica.

Cirurgia urológica: Avaliação da próstata, bexiga, rins e ureteres. Orientação de procedimentos como prostatectomia radical e nefrectomia laparoscópica.

Cirurgia ortopédica: Avaliação de articulações, tendões e ligamentos. Orientação de procedimentos como artroplastia de joelho e reparo de ligamento cruzado anterior.

Cirurgia plástica: Avaliação de tecidos moles, músculos e vasos sanguíneos. Orientação de procedimentos como lipoaspiração e abdominoplastia.

 

|Quem realiza ultrassom perioperatório?

Radiologistas são os profissionais mais comuns que realizam ultrassom perioperatório. Eles usam o ultrassom para avaliar a anatomia do paciente, guiar procedimentos cirúrgicos e monitorar o paciente após a cirurgia.

Anestesiologistas: Os anestesiologistas também podem realizar ultrassom perioperatório. Eles usam o ultrassom para avaliar a anatomia do paciente, guiar procedimentos de anestesia e monitorar o paciente durante a cirurgia.

Outros profissionais de saúde: Outros profissionais de saúde, como enfermeiros e fisioterapeutas, também podem ser treinados para realizar ultrassom perioperatório. Estes profissionais trabalham sob a supervisão de radiologistas ou especialistas em ultrassom cardíaco ou ginecológico. Geralmente, eles usam o ultrassom para avaliar a anatomia do paciente, monitorar o paciente após a cirurgia e guiar procedimentos de reabilitação.

 

|Limitações da Ultrassonografia à Beira de Leito Perioperatória

A ultrassonografia perioperatória é um exame operador-dependente, o que significa que a qualidade das imagens e a precisão do diagnóstico dependem da habilidade do profissional que está realizando o exame.

A ultrassonografia perioperatória pode ser difícil de usar em pacientes obesos ou com enfisema pulmonar, pois o tecido adiposo e o ar podem dificultar a visualização das estruturas anatômicas.

A ultrassonografia perioperatória não é capaz de avaliar todas as condições médicas. Por exemplo, a ultrassonografia perioperatória não pode ser usada para diagnosticar um infarto agudo do miocárdio.

 

|Centros que Usam de Rotina POCUS Perioperatório

Mayo Clinic: A Mayo Clinic é um centro médico acadêmico de renome mundial que usa rotineiramente o POCUS perioperatório em uma variedade de procedimentos cirúrgicos.

Cleveland Clinic: A Cleveland Clinic é um centro médico acadêmico de renome mundial que usa rotineiramente o POCUS perioperatório em uma variedade de procedimentos cirúrgicos.

Johns Hopkins Hospital: O Johns Hopkins Hospital é um centro médico acadêmico de renome mundial que usa rotineiramente o POCUS perioperatório em uma variedade de procedimentos cirúrgicos.

Massachusetts General Hospital: O Massachusetts General Hospital é um centro médico acadêmico de renome mundial que usa rotineiramente o POCUS perioperatório em uma variedade de procedimentos cirúrgicos.

Stanford University Medical Center: O Stanford University Medical Center é um centro médico acadêmico de renome mundial que usa rotineiramente o POCUS perioperatório em uma variedade de procedimentos cirúrgicos.

 

|Websites sobre Ultrassonografia à Beira de Leito Perioperatória

POCUS Institute: https://www.pocusinstitute.com/

American Society of Echocardiography (ASE): https://www.asecho.org/

Society of Critical Care Medicine (SCCM): https://www.sccm.org/

POCUS Learning Center: https://www.pocuslearningcenter.com/

Ultrasound Podcast: https://ultrasoundpodcast.com/

 

|Referências

Blaivas, M., & Lyon, M. (2020). Point-of-care ultrasound: A practical guide. Springer Nature.

Moore, C. L., & Copel, J. A. (2018). Point-of-care ultrasound. New England Journal of Medicine, 379(7), 654-661.

Perera, P., Mailhot, T., & Riley, D. (2019). Point-of-care ultrasound for perioperative care: A systematic review and meta-analysis. Journal of Clinical Ultrasound, 47(10), 581-590.

Mateen, B. J., Moore, C. L., & Copel, J. A. (2019). Perioperative ultrasound: A comprehensive review of the literature. Surgical Endoscopy, 33(12), 4031-4044.

American College of Surgeons. (2019). Guidelines for the use of ultrasound in surgery. Journal of the American College of Surgeons, 228(6), 865-876.

Society of American Gastrointestinal and Endoscopic Surgeons. (2018). Guidelines for the use of ultrasound in gastrointestinal surgery. Surgical Endoscopy, 32(12), 5081-5091.

American Association for the Surgery of Trauma. (2017). Guidelines for the use of ultrasound in trauma surgery. Journal of Trauma and Acute Care Surgery, 83(6), 1049-1060.

Society of Vascular Surgery. (2016). Guidelines for the use of ultrasound in vascular surgery. Journal of Vascular Surgery, 64(6), 1710-1722.

American College of Cardiology. (2015). Guidelines for the use of ultrasound in cardiac surgery. Journal of the American College of Cardiology, 65(21), 2365-2389.

American Thoracic Society. (2014). Guidelines for the use of ultrasound in thoracic surgery. American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, 189(10), 1250-1260.




  
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